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quinta-feira, 16 de junho de 2011

PREVENIR, AINDA, É O MELHOR REMÉDIO

Lamentavelmente, começamos o ano com diversas tragédias climáticas. Petrópolis, Itaipava, Teresópolis, Paraná, Santa Catarina e agora a apocalíptica catástrofe no Japão. Soterramentos, mortes, terremotos, deslizes de encostas, transbordamentos dos rios, tudo isso com elevados números de mortos e desabrigados que, sem poder fazer nada, ficam a mercê da solidariedade humana.
            Ao acompanhar, através dos noticiários, os socorros às vítimas e a procura dos milhares de corpos pude perceber a importância de uma equipe, bem estruturada, do resgate e da equipe de defesa civil, órgãos estes de grande importância e obrigatoriedade em qualquer cidade seja de pequeno ou grande porte.
            Fiquei me questionando, e se um dia a natureza se revoltar contra a nossa região, estaríamos preparados para prestar os primeiros atendimentos às áreas afetadas? Vou aproveitar e responder aos munícipes que não conhecem a real situação. Vivemos em um município que possui uma extensão territorial a perder de vista onde engloba aproximadamente 70 bairros, significando assim um número expressivo de habitantes. Atualmente o efetivo da defesa civil é composto por um número bastante irrisório de profissionais que, com todo o meu respeito, prestam serviços movidos pelos sentimentos de caridades e fé, pois não possuem nenhuma estrutura e nenhum apoio por parte dos órgãos competentes, impedindo assim, de desenvolver um trabalho sério e responsável.
Precisamos parar de achar que estamos isentos de eventos climáticos, sejamos mais humildes de aceitar que com a natureza não se brinca. É necessário, urgentemente, reconhecer o quão falhos estão as equipes socorristas da nossa cidade. Já está na hora de mostrarmos que temos capacidades de sermos a melhor cidade da região, mas para isso é necessário investir em bem estar e segurança da população. Senhores, invistam, treinem, apóiem, equipem, proporcionem recursos necessários para os nossos, heróis,  trabalharem com dignidade e reconhecimento, só assim evitaremos choros, dores, revoltas e mortes.

terça-feira, 7 de junho de 2011

SAUDADES DOS TEMPOS DE OUTRORA

A ditadura militar teve presença marcante na história do nosso país, pois foi um período bastante violento para aqueles que não respeitavam e não exerciam o dever de cidadão proposto pelos governantes da época.
O meu objetivo aqui não é relatar sobre a política e nem sobre a violência daquele período, mas sim, para refletir sobre as mudanças culturais ocasionadas pelo tempo.
No período militar, a classe artística sofreu fortes censuras devido ao rigor das leis. Chico Buarque, Elis Regina e Gilberto Gil foram proibidos de publicar suas belíssimas obras porque continham duras críticas sociais e políticas.  
Passaram-se os anos e a ditadura militar extinguiu-se do cenário político dando lugar ao regime democrático que tinha como dever: respeitar a liberdade e a vontade popular.
Com o direito de se manifestar livremente surgiram diversos estilos musicais que além de não contribuir em nada na formação cultural humana, ainda assassinam com crueldades e sem compaixão a nossa língua portuguesa.
Graças ao regime democrático somos obrigados a ouvir as músicas que fazem apologia ao crime, ao uso de drogas e à prática do sexo sem cortes e sem censuras.
Graças à democracia, a mulher melância, jaca, morango e a mulher melão podem cantar e dançar livremente a música Créu sem sofrer nenhuma punição.
 No meu ponto de vista, essas músicas mais se parecem em vírus que se auto multiplicam com muita velocidade através das ondas sonoras e afetam aqueles que têm organismos fragilizados.
Fica claro que precisamos criar vacinas à base de micro-organismos culturais, sociais e educacionais para eliminar de vez esse mal que vem causando danos irreparáveis à saúde da humanidade.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

ERA UMA CASA MUITO ENGRAÇADA, NÃO TINHA TETO, NÃO TINHA NADA ....

            Quem não se lembra da doce melodia de, Vinícius de Moraes, que falava de uma casa engraçada que não tinha teto, não tinha nada e que ninguém podia entrar nela não, pois na casa não tinha chão. Uma gracinha de canção, pois lembro-me, perfeitamente, que ela dava um nó em nossas mentes, pois não entendia ao certo o que o autor queria dizer.
            Mas hoje, ouvindo-a novamente, compreendo com mais facilidade, pois essa música encaixa-se, perfeitamente, no Programa Federal Minha Casa, Minha Vida. Acompanhem o meu raciocínio, a casa do programa não é feita com muito esmero, como na canção, mas é feita com material de baixa qualidade, mão de obra barata e produtos superfaturados. Na casa do programa, ainda, tem teto, mas só antes de uma chuvinha, e, devido à falta de estrutura, certamente, não terá mais parede, chão e, com certeza, será interditada, impedindo os contribuintes usufruir o que é seu de direito.
            Vinicius também citou o endereço em que situava a casa engraçada, na rua dos Bobos número zero, mas hoje percebo que, bobos, somos nós contribuintes que pagamos nossos impostos em dia e, recebemos, em troca uma casa sem nenhuma estrutura, qualidade e garantia.
            Vereadores suas missões são as de: fiscalizar e legislar, portanto, juntamente com a população não deixem que a linda canção de Vinicius de Moraes se torne uma realidade no município. Fiscalizem e denunciem os órgãos, (ir) responsáveis, que, insistem, em tornar o sonho da casa própria um pesadelo.