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terça-feira, 17 de setembro de 2013

PRECES PARA UM EMPRESÁRIO



Esta crônica me rendeu vários insultos partindo do empresário, pois foi publicado no Jornal Vanguarda do dia 13 de Agosto de 2010 e, por conta disso, resolvi deixar na gaveta por alguns anos. Mas, acho que chegou a hora de publicá-la e mostrar a todos vocês que isso não acontece por mudanças de administradores ou turbulências administrativas, mas sim por falta de respeito e pela sede de ganância. Segue a crônica abaixo para reflexões e suas próprias conclusões:

- Filha, vai para onde?
- Para Ibiúna.
- Já fez a sua oração?
- Pra que mãe, Ibiúna é tão pertinho.
- Então reza filha, reza muito.
- Não dá tempo mãe, estou atrasada. Além do mais se eu perder este ônibus sabe lá que horas que terá outro.
- Então vai filha, vai que a mãe fica rezando por você.
- Tchau mãe fique com Deus.
- Tchau filha prefiro que você vá com Ele.
Enquanto isso a mãe começou a fazer a prece:
Senhor é com o coração aflito que peço proteção a todos os passageiros que dependem dos ônibus da Viação Cidade Ibiúna, pois eles são obrigados a circularem em veículos desta empresa porque as leis municipais não permitem que haja uma concorrente.
 Guiai os motoristas que tanto sofrem com as péssimas condições das estradas e dos ônibus e nada podem fazer para melhorar, pois dependem dos salários, para sustentar às famílias.
Dai sabedoria e paciência aos mecânicos que precisam fazer milagres nos momentos de manutenções e trabalham sobre forte pressão para a liberação dos consertos.  
Pai toque no coração do proprietário desta empresa. Permita que ele leve a mão à consciência e reflita sobre o grande perigo que os passageiros correm ao circularem em seus carros.
Faça-o refletir sobre o mal que a ganância e o poder esta fazendo em vossa vida. É preciso alertá-lo que o dinheiro não comprará nenhum terreninho no céu.
Proteja-o para não sentir as mesmas dores que os familiares dos mortos e acidentados sentiram no momento do acidente.
Senhor, aqui ajoelhada e com o coração aflito farei o meu último pedido: Em nome de toda a população do município de Ibiúna que depende deste transporte para ir e vir, mesmo sem segurança e sem a certeza de que a viagem será concluída, “PERDOE ESTE HOMEM, ELE NÃO SABE O QUE ESTA FAZENDO” (Lucas 23:34).
AMÉM.

sexta-feira, 1 de março de 2013

ELE É O “CARA”


E, pra variar, a realeza começou a botar as manguinhas do fora: Logo de cara temos que engolir aquele vereador que, pensa ser o “cara” da música do Roberto Carlos e, que pensa que têm autoridade suficiente para tirar um blog do ar; o outro vereador só porque comprou um carro novo e anda com uma assessora a tiracolo pensa que pode usar a autoridade e insultar os contribuintes utilizando a seguinte frase: " Você sabe com quem está falando?" Não é novidade para ninguém que alguns edis são fragilizados culturalmente (para não dizer ignorantes) e, por conta disso extrapolam cometendo gafes e insultos achando que estão em plena razão. Estariam na razão se, cuidassem mais do poder legislativo e fiscalizassem mais o poder executivo; estariam com toda a moral se cumprissem o seu papel com respeito e honestidade com o dinheiro público. E mais, respeitassem o próximo para serem respeitados. A questão é: Quem é você afinal? Ser vereador te dá o direito de usar tal expressão para intimidar um eleitor? Lembre-se que o seu reinado poderá ter apenas quatro anos, portanto, respeito e canja de galinha não faz mal a ninguém. Faça um favor a si mesmo e ao seu eleitorado, trabalhe mais, seja mais humilde e competente, quem sabe assim saberemos, um dia, quem você realmente é?

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

QUEM ELE PENSA QUE É?




Lendo o blog Panorama do meu amigo Bruno Machado, cujo título da sua crônica é “Querem calar o Panorama” lembrei-me de um episódio que aconteceu comigo em 2012. Quinzenalmente eu escrevia para um jornal local, fazia duras críticas à política local, ao sistema e, àqueles políticos oportunistas que viviam fazendo políticas com sofrimento alheio: doações de remédios, levar pacientes ao médico, doações de cestas básicas, enfim, sempre pensando em se dar bem na época eleitoral. Nunca legislaram e muito menos fiscalizaram o dinheiro público, haja visto que o nosso município encontra-se em situação de calamidade por conta do rombo exorbitante no cofre municipal.
Muito bem, o jornal publicou aproximadamente vinte crônicas, todas elas muito bem aceitas pelos leitores. Eles sempre me agradeciam por falar a verdade e isso me animava e me incentivava a escrever cada vez mais. Mas, aqui no nosso município é interessante, manda quem pode e obedece quem tem juízo, e foi isso mesmo o que aconteceu, depois de várias publicações um dia as minhas escritas foram banidas da imprensa local. Não me lembro qual foi o tema da crônica que causou um frenesi nos bastidores da nobreza, mas que fui proibida de publicá-las e, isso eu lembro perfeitamente.
Fiquei muito chateada com a atitude do nobre, sim porque na época ele era o presidente da câmara e, os cupinchas de plantão tinham que obedecê-lo, senão....
Ocorre que, depois desse acontecimento, a minha inspiração fluiu e eu precisava expor toda a minha indignação diante do acontecido. Foi então que criei o blog “O Cotidiano ao Pé da Letra” e, foi através desse espaço que pude relatar a patifaria que ocorre dentro dos bastidores políticos, a cara de pau dos nobres quando o assunto é se dar bem na vida. Portanto, meu amigo Bruno, tais comportamentos são de políticos incompetentes que julgam ser alguém no planeta; são políticos assistencialistas que não sabem fazer outra coisa a não ser doar remédios e cestas básicas; são políticos “coronés” que pensam que pode nos manipular e assustar. Há...há, santa ingenuidade! O que faz um ser pensar que tudo pode e achar que é o dono do mundo? Pois bem, temos o direito de manifestar seja de maneira positiva ou negativa, afinal vivemos em um país livre e democrático. Assim como a blogueira Yoani Sánches, somos da geração Y, uma geração em busca de novas oportunidades e crescimentos e, defensores da liberdade de expressão. Denunciaremos sim o mau uso do dinheiro público e, se você “político safado” não está contente com o nosso comportamento puxa a campainha e pede pra descer.