Acessando
o site do Jornal do Povo, li a matéria da festa em comemoração aos 200 anos da
padroeira de Ibiúna – Nossa Senhora das Dores. Que espetáculo! Cerca de trinta
mil pessoas prestigiaram e assistiram os shows com cantores famosos, bebidas,
moças e moços bonitos e tudo o que uma festa tem direito. Cerca de trinta mil
pessoas movimentaram o comércio local e deram credibilidade à atual
administração e sua, competente, equipe que, com muito profissionalismo, deu ao
povo o que eles mais gostam: pão e circo.
Mas isso é outro assunto no qual não quero me
aprofundar, o que quero argumentar com os leitores é o baixíssimo número de
fiéis que acompanharam a procissão e assistiram a missa campal. Digo baixíssimo,
pois segundo a fonte Jornal do Povo, o número de fiéis chegava a, somente, duas
mil pessoas, ou seja, vinte e oito mil pessoas a menos que nos shows.
Percebe-se através destes e outros
comportamentos que, cada vez mais, estamos nos distanciando de nossas religiões
e o que aconteceu nesta festa de comemoração não é algo surpreendente, mas sim
normal. Preferimos nos divertir do que agradecer ao Pai Maior pelas graças não
alcançadas e alcançadas. Preferimos dançar e beber do que orar e pedir proteção
aos nossos entes queridos. Preferimos gastar com ingressos, bebidas e diversões
do que fazer a caridade aos necessitados.
A
verdade é uma só, somos egoístas e hipócritas de carteirinha, pois queremos tudo
fácil em nossas mãos, mais nada fazemos para merecer. Queremos que as nossas
graças sejam alcançadas, mas não vamos a missas e nem participamos das
procissões. Exigimos muito D’ele e Ele sugere apenas que sejamos praticantes do
Evangelho, que pratiquemos o bem e que, amemos uns aos outros, portanto, já que
as festas acabaram que tal começarmos a refletir sobre o lado espiritual, praticar
a caridade e se apegar mais no amor do Cristo, pois se está ruim com Ele pior
sem Ele. Boa reflexão!