Total de visualizações de página

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

AMIGO DE FÉ, IRMÃO CAMARADA?


É impressionante como a gente perde tempo com coisa inútil, né? Eu mesmo faço isso constantemente, principalmente, depois que fundaram o site de relacionamento Facebook.
Não sei vocês, mais eu, costumo bisbilhotar a vida de todo mundo. Já me mandaram até a frase do gatinho “Vou dar um gatinho, que tem sete vidas, assim você deixa de cuidar da minha”. Mas nada adiantou, compartilhei a foto com a frase, mandei para meus amigos e, mesmo assim, continuo bisbilhotando a vida alheia.
Mas, nessas minhas garimpagens no Facebook, algo me chamou a atenção: os “amigos” hipócritas de carteirinhas. Para quem não sabe o que isso significa vou explicar melhor. São aqueles “amigos” que, insistem em te adicionar no Facebook fingindo ser um amigo de fé e irmão camarada mas, quando encontra com você na rua, além de, atravessar de calçada ainda faz cara de paisagem fingindo não enxergar.
Tem também aqueles “amigos” que, compartilham frases lindas, emocionantes, fundamentadas em ajudar o próximo, em ser educado e cidadão, como se fossem exemplo de ser humano, mas na verdade não passam de pessoas sem caráter e moral.
E as fotos, quanta falta de criatividade, os meninos aproveitam para tirar a camisa, achando estar bombadão e saradão, ficam de frente ao espelho, embasado, do banheiro, fazem poses de, lutadores de MMA, e clicam, só que esquecem do reflexo causado pelo espelho e, para me deixar ainda mais irritada, postam achando que estão arrasando. E as meninas que, ao invés, de usar a criatividade e a inteligência e, colocar a câmera no modo automático, preferem tirar fotos, fazendo carinha de cachorro que caiu da mudança, também olhando pro espelho e fazendo propaganda gratuita do modelo do, celular ou da câmera fotográfica.
Enfim, esse é o resultado da globalização mal utilizada em que a identidade moral dá lugar para os anônimos que, com suas máscaras, manifestam a bondade, a caridade, à moralidade, o respeito, a tolerância, o companheirismo, a amizade por seus “amigos virtuais”.
Eu concordo da necessidade dos sites de relacionamento, mas não concordo com a falsidade nele empregado. Sou a favor da amizade sim, mas daquela amizade antiga, olho no olho, aperto de mão, sinceridade, sem hipocrisia e interesse. Não tolero, em minha página, adicionar pessoas que não sejam “amigos” verdadeiros, aqueles com que tive a oportunidade de desfrutar momentos felizes ou tristes; aqueles com que pude socorrer ou ser socorrido; aquele que, realmente, vale a pena perder um tempinho para colocar a conversa em dia. Se vocês, internautas, pensam como eu, então creio que, está na hora de resgatar as nossas amizades sinceras, é preciso dar um basta nos movimentos quantitativos e aderir aos qualitativos. Pra finalizar deixo aqui, como exemplo, um pedacinho da canção, do Roberto Carlos, que mostra, realmente, a força de uma amizade sincera “Você meu amigo de fé, meu irmão camarada, amigo de tantos caminhos e tantas jornadas, cabeça de homem mas o coração de menino...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

MANIFESTAÇÃO PRÓ IBIÚNA: UM SALTO PARA O FUTURO


Fonte: Facebook

Bom, hoje vou tratar de um assunto nada normal em nosso município, a “manifestação PRÓ IBIÚNA” que ocorreu nesta semana nas ruas da cidade. Como já era de esperar todo o ato de manifestar agrada uns e desagrada outros, em nosso município isso não seria diferente, pois em questão de reivindicação somos omissos e ignorantes gerando um grave atraso no desenvolvimento local. Nesta ação coletiva, a coibição de práticas viciosas e inescrupulosas que, corriqueiramente, infestam o meio político e, contaminam os interesses sociais, foram os alvos. Confesso que já esperava uma marcha com poucos participantes, porém percebi que não é só de quantidade que o dever de cidadania é exercido, mas sim com qualidade, digo isso pelo fato de ver estudantes e adolescentes, postando convites em redes sociais, demonstrando interesses e preocupações com o futuro de nosso município.  
Quero parabenizá-los pela bela apresentação de cidadania e, devo ressaltar também e, com muita propriedade descrevo esses jovens, manifestantes, como futuros salvadores da pátria, pois quando a nossa esperança, corria para o ralo, eis que surgem luzes no fim do túnel. Dezenas de seres iluminados que, com garra e coragem, saem do anonimato em prol à coibição de atos corruptos e vergonhosos. Posturas heroicas diante de um povo que, prefere reclamar, criticar e torcer para que tudo dê errado ao invés de participar de movimentos, associações, assembleias e outros exercícios de cidadania. 
Aqui expresso o meu respeito e admiração a todos que,  diretamente e, de cara limpa, participaram e mostraram que é possível fazer manifestação inteligente e pacifica. Deixo aqui meus sinceros agradecimentos, pois vocês mostraram que a esperança ainda existe. Não deixem de exercer atos como este, sejam exemplos. Dediquem em prol de um município melhor e, sigam adiante. As eleições estão se aproximando e, agindo dessa forma, teremos chance de reverter o cenário político do nosso município. 






quinta-feira, 27 de outubro de 2011

MATO OU MORRO?

Enfim, começaram as articulações políticas e, como de costume, uma pior que a outra. Em uma semana declara, através da imprensa, o namoro político com um partido, na semana seguinte o fim do namoro. Já conhecemos essas idas e vindas políticas décor e salteado que, infelizmente, só trazem atrasos na vida política do município e, além do atraso, trás ainda o descrédito daqueles que, acreditam, que fazendo o jogo político possam ganhar adeptos.
Lembro-me perfeitamente das articulações políticas 2007/2008 no qual fui bastante assediada politicamente. Lamentavelmente, presenciei atitudes, dos políticos, nada condizente à minha postura. Articulações baixas que, no meu ponto de vista, contradiziam totalmente com a questão moral do ser humano.
Neste ano não será diferente, pois os mesmos nomes daquela época, começam a tomar forma e aparecer na vida política municipal, os mesmos nomes que na eleição passada usaram de artimanhas para defender o próprio umbigo, hoje surgem para, novamente, defender o próprio umbigo sem pensar na população e no bem-estar do município.
Deixemos de lado a expressão “mato ou morro, ou seja, ou fujo pro mato ou corro pro morro” e vamos encarar de frente a urna nas próximas eleições. Mudar o cenário político do município é mais do que nossa obrigação, pois somos nós que damos nomes aos que irão nos representar seja na câmara como na administração. Paremos de fofocar, lamentar e achar que, somente, no nosso município as coisas dão erradas. Sejamos mais atuantes e compromissados com o nosso dever de cidadão. Nietzche em sua frase “Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos.” relata perfeitamente o que o político pensa a respeito da população, portanto é preciso renovar e melhorar cenário político, senão......

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

REVOLTA DA DEPUTADA CIDINHA CAMPOS

A DITADURA DO RELÓGIO


"Não há nada que diferencie tanto a sociedade ocidental de nossos dias das sociedades mais antigas da Europa e do Oriente do que o conceito de tempo. Tanto para os antigos gregos e chineses quanto para os nômades árabes ou para o peão mexicano de hoje, o tempo é representado pelos processos cíclicos da natureza, pela sucessão de dias e noites, pela passagem das estações. Os nômades e os fazendeiros costumavam medir - e ainda hoje o fazem - seu dia do amanhecer até o crepúsculo e os anos em termos de tempo de plantar e de colher, das folhas que caem e do gelo derretendo nos lagos e rios. O homem do campo trabalhava em harmonia com os elementos, como um artesão, durante tanto tempo quanto julgasse necessário. O tempo era visto como um processo natural de mudança e os homens não se preocupavam em medi-lo com exatidão. Por essa razão, civilizações que eram altamente desenvolvidas sob outros aspectos dispunham de meios bastante primitivos para medir o tempo: a ampulheta cheia que escorria, o relógio de sol inútil num dia sombrio, a vela ou lâmpada para onde o resto de óleo ou cera que permanecia sem queimar indicava as horas. Todos esses dispositivos forneciam medidas aproximadas de tempo e tornavam-se muitas vezes falhos pelas condições do clima ou pela inabilidade daqueles que os manipulavam. Em nenhum lugar do mundo antigo ou da Idade Média, havia mais do que uma pequeníssima minoria de homens que se preocupassem realmente em medir o tempo em termos de exatidão matemática.
O homem ocidental civilizado, entretanto, vive num mundo que gira de acordo com os símbolos mecânicos e matemáticos das horas marcadas pelo relógio. É ele que vai determinar seus movimentos e dificultar suas ações. O relógio transformou o tempo, transformando-o de um processo natural em uma mercadoria que pode ser comprada, vendida e medida como um sabonete ou um punhado de passas de uvas. E, pelo simples fato de que, se não houvesse um meio para marcar as horas com exatidão, o capitalismo industrial nunca poderia ter se desenvolvido, nem teria continuado a explorar os trabalhadores, o relógio representa um elemento de ditadura mecânica na vida do homem moderno, mais poderoso do que qualquer outro explorador isolado ou do que qualquer outra máquina.
(...) A princípio, esta nova atitude em relação ao tempo, este novo ritmo imposto à vida foi ordenado pelos patrões, senhores do relógio, e os pobres o recebiam a contragosto. E o escravo da fábrica reagia, nas horas de folga, vivendo na caótica irregularidade que caracterizava os cortiços encharcados de gim dos bairros pobres no início da era industrial do século XIX.
Os homens se refugiavam no mundo sem hora marcada da bebida ou do culto metodista. Mas aos poucos, a idéia de regularidade espalhou-se, chegando aos operários. A religião e a moral do séc. XIX desempenharam seu papel, ajudando a proclamar que "perder tempo" era um pecado. A introdução dos relógios, fabricados em massa a partir de 1850, difundiu a preocupação com o tempo entre aqueles que antes se haviam limitado a reagir ao estímulo do despertador ou à sirene da fábrica. Na igreja e na escola, nos escritórios e nas fábricas, a pontualidade passou a ser considerada como a maior das virtudes.
E desta dependência servil ao tempo marcado nos relógios, que se espalhou insidiosamente por todas as classes sociais no séc. XIX, surgiu a arregimentação desmoralizante que ainda hoje caracteriza a rotina das fábricas.
O homem que não conseguir ajustar-se deve enfrentar a desaprovação da sociedade e a ruína econômica - a menos que abandone tudo, passando a ser um dissidente para o qual o tempo deixa de ser importante. Refeições feitas às pressas, a disputa de todas as manhãs e de todas as tardes por um lugar nos trens e nos ônibus, a tensão de trabalhar obedecendo horários, tudo isso contribui, pelos distúrbios digestivos e nervosos que provoca, para arruinar a saúde e encurtar a vida dos homens.
Nem se poderia afirmar que a imposição financeira da regularidade de horários tenha contribuído a longo prazo para o aumento da eficiência. Na verdade, a qualidade do produto parece ter até diminuído, pois o empregador que vê o tempo como uma mercadoria pela qual tem de pagar obriga o operário a trabalhar numa velocidade tal que a produção forçosamente será de qualidade inferior. O critério passa a ser de quantidade e não de qualidade e já não há mais o prazer do trabalho pelo trabalho. O operário transforma-se, por sua vez, num especialista em "olhar o relógio", preocupado apenas em saber quando poderá escapar para gozar suas escassas e monótonas formas de lazer que a sociedade industrial lhe proporciona; onde ele, para "matar o tempo", programará tantas atividades mecânicas com tempo marcado, como ir ao cinema, ouvir rádio e ler jornais, quanto permitir o seu salário e o seu cansaço. Só quando se dispõe a viver em harmonia com sua fé ou com sua inteligência é que o homem sem dinheiro consegue deixar de ser um escravo do relógio."
                                                                                                                                   George Woodcock

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PRESERVAR PARA NUNCA ACABAR

Olá, amigos! Quando não tiver o que falar, não façam igual ao caixa do supermercado que, subestimou, a inteligência da senhora que estava fazendo suas compras. Aproveitem para refletir sobre a preservação do meio ambiente. Boa leitura a todos!
 DESABAFO: Na fila do supermercado o caixa diz a uma senhora idosa que deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não eram amigáveis ao meio ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: “Não havia essa onda verde no meu tempo.”
O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente. " 
"Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.   Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões. Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.  Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?  Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usávamos jornal amassado para protegê-lo, e não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama. Era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade. Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Recarregávamos as canetas com tinta umas tantas vezes quanto fossem necessárias, ao invés de comprar uma outra, de plástico, tipo Bic. Os homens utilizam navalhas para se barbear, ou aparelhos de gilete, ao invés usar e jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.  Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus, e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima. Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?   
Autor desconhecido

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

SE NÃO É PELO AMOR É PELA DOR


Acessando o site do Jornal do Povo, li a matéria da festa em comemoração aos 200 anos da padroeira de Ibiúna – Nossa Senhora das Dores. Que espetáculo! Cerca de trinta mil pessoas prestigiaram e assistiram os shows com cantores famosos, bebidas, moças e moços bonitos e tudo o que uma festa tem direito. Cerca de trinta mil pessoas movimentaram o comércio local e deram credibilidade à atual administração e sua, competente, equipe que, com muito profissionalismo, deu ao povo o que eles mais gostam: pão e circo.
 Mas isso é outro assunto no qual não quero me aprofundar, o que quero argumentar com os leitores é o baixíssimo número de fiéis que acompanharam a procissão e assistiram a missa campal. Digo baixíssimo, pois segundo a fonte Jornal do Povo, o número de fiéis chegava a, somente, duas mil pessoas, ou seja, vinte e oito mil pessoas a menos que nos shows.
            Percebe-se através destes e outros comportamentos que, cada vez mais, estamos nos distanciando de nossas religiões e o que aconteceu nesta festa de comemoração não é algo surpreendente, mas sim normal. Preferimos nos divertir do que agradecer ao Pai Maior pelas graças não alcançadas e alcançadas. Preferimos dançar e beber do que orar e pedir proteção aos nossos entes queridos. Preferimos gastar com ingressos, bebidas e diversões do que fazer a caridade aos necessitados.
A verdade é uma só, somos egoístas e hipócritas de carteirinha, pois queremos tudo fácil em nossas mãos, mais nada fazemos para merecer. Queremos que as nossas graças sejam alcançadas, mas não vamos a missas e nem participamos das procissões. Exigimos muito D’ele e Ele sugere apenas que sejamos praticantes do Evangelho, que pratiquemos o bem e que, amemos uns aos outros, portanto, já que as festas acabaram que tal começarmos a refletir sobre o lado espiritual, praticar a caridade e se apegar mais no amor do Cristo, pois se está ruim com Ele pior sem Ele. Boa reflexão!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

POLITICAMENTE INCORRETO


Já comecei a trabalhar politicamente. Já doei algumas cestas básicas e também já levei alguns pacientes para o médico” Essas foram às falas de um cidadão, que almeja, sair candidato ao cargo de vereador na próxima eleição.
Fiquei chocada com essas falas, pois, no meu ponto de vista, isso é aproveitar da fragilidade dos mais humildes, daqueles que, por falta de saúde, entendimento e até mesmo por falta de oportunidades, aceitam doações de políticos aproveitadores e despreparados que usam desses artifícios para fugir de responsabilidades e de compromissos.
É difícil de entender como os mais espertos gostam de tirar proveito daqueles que, lutam diariamente para manter a dignidade. E o pior é que, certamente, próximo às eleições, voltarão às casas para cobrar os votos e jogar na cara as cestas básicas e as viagens, doadas para suprir suas necessidades.
Farei aqui um apelo. Peço, insistentemente, aos meus seguidores que, levem esta mensagem até estas pessoas, que são alvos fáceis de políticos aproveitadores. Expliquem que, o papel do vereador é legislar e fiscalizar o trabalho da administração. Cabe explicar também que os órgãos responsáveis em cadastrar e distribuir cestas básicas, remédios e até mesmo o transporte médico é o departamento de assistência social.
Amigos seguidores, somos críticos e formadores de opiniões, portanto cabe a nós mudarmos o perfil político do nosso país. Não deixemos que a classe mais humilde troque seus votos por cestas básicas, mas sim deixemos, essa classe,  mais esclarecida e capaz de mudar o futuro do nosso município. Vamos prepará-los para dar o troco nas urnas e esclarecer àqueles que, subestimam nossas capacidades, que somos cidadãos dignos e invendáveis.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

MANIFESTAR PARA MODIFICAR

Dias atrás conversando com uma colega, moradora de uma cidade vizinha, veio até a minha pessoa e, enchendo o peito de ar, me olhou e disse: Serei candidata a vereadora em 2012. Tenho um defeito, ou qualidade – ainda não descobri - de não saber disfarçar minhas emoções e, foi o que eu fiz, não consegui disfarçar e, sem dó e piedade, falei: “coitada de você!”. Ela sem entender a minha indignação perguntou o porquê daquele menosprezo.
Com a ajuda do histórico político, municipal e brasileiro, por sinal bastante turbulento, tive mais facilidade em explicar que eu não a menosprezava, mas sim estava descontente com o cenário político, mais precisamente com os políticos, e que não acreditava mais que um dia o sapo viraria um príncipe.  
Não satisfeita com a minha resposta ouvi aquele velho discurso de todos os pré- candidatos a algum cargo político: Comigo será diferente! Eu não sou igual àqueles velhacos que estão na câmara e/ou administração! Eu tenho caráter! Àquele que lá está não tem um pingo de moral! Farei de tudo para modificar o cenário político! Dito isso me lembrei da frase do cientista Herbert Spencer que dizia que a natureza garante a sobrevivência do mais apto e, analisando com profundidade ele tinha razão quando escreveu isso. O ser humano se adapta a tudo e a todos em prol da sobrevivência e, na política isso não seria diferente, pois o meio ambiente em que trabalham transforma-os em seres incapazes de exercer sua profissão com responsabilidade e, como consequência, surgem fraudes, propinas, super faturamentos, enfim, a impunidade correndo solto nas veias do poderio e o caráter, a ética e a moral indo por água abaixo.
Enfim, expliquei, desenhei, tornei explicar e tornei a desenhar o cenário político brasileiro, mas, infelizmente, a minha colega, que almeja entrar na política por conta do salário e demais regalias, discordou do que foi dito.
Porém, como não podemos impedir o cidadão de participar do ato eleitoral poderemos ao menos filtrá-los. Temos o direito de escolher o que e quem é o melhor para o nosso município, pois somos autocríticos e responsáveis com vontade de progredir e ajudar o município a desenvolver.  Sendo assim, caros leitores, sejamos conscientes em prol a um município melhor, pois mais um deslize político, como os anteriores, nos levará ao caos e sem previsões para dias melhores. Boa Leitura!



terça-feira, 5 de julho de 2011

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE UM POLÍTICO


Ah...se eu pudesse voltar atrás, certamente, faria tudo diferente, mas, agora é tarde e explicarei melhor a vocês às minhas lamentações. Aos trinta e três anos resolvi entrar na vida política, fui eleito por àqueles que acreditavam nos meus discursos e nas minhas conversas repletas de promessas e mais promessas. Consegui enganar muitos eleitores, na época, cerca de oitocentos apostaram em meu nome para defender o município. Mas que defender que nada, eu queria mais que o povo se danasse, pois o que eu precisava mesmo era sentir o gosto do poder. Na câmara eu assinava todos os documentos, sem me importar com os questionamentos dos munícipes, pois o que eu queria mesmo era status. Fiz até uma parceria com a administração e com os jornais locais que permitiram blindar o meu nome e, ao mesmo tempo ganhar mais popularidade. Propinas? Claro que eu cobrava, afinal, alguém tinha que ostentar os meus luxos: meus carrões, minhas roupas de grifes, minhas viagens, meus cavalos, minhas jóias e as jóias das minhas amadas. Comprei diversas casas e terrenos, construi mansões, tudo com o dinheiro público. Curti bastante, não me importei em estudar e me profissionalizar. Hoje, aqui, neste caixão gelado percebo que nada sou e que nada fui. Analiso as pessoas que estão em minha volta, só a minha família chora. Sobraram poucos, não sei se os que estão aqui conseguirão levar o meu caixão sozinhos. Alguns me olham com ar de dó, de pena e outros me olham meio atravessados, nem honrarias terei. Mas, dou razão a eles, afinal de contas prometi o mundo e o fundo para os eleitores na hora de buscar o meu voto, mas nada cumpri. As trapaças, a ganância, o poder e a vontade de chegar ao topo, só me trouxeram rancor, melancolia, ódio, inimizade e solidão que resultou em uma doença incurável, o câncer. Agora é tarde para voltar atrás, já estou morto. Mas, se eu pudesse voltar atrás faria tudo diferente. Construiria amizades sinceras, daria mais valor à minha família, e apegava mais ao Pai Maior, respeitava mais o ser humano e, praticava a caridade. Como não fiz e não posso mais fazer isso, deixo aqui minha mensagem para aqueles que, assim como eu, agem de forma errada achando que estão agindo certo. Não se apeguem ao bem material, não enganem e maltratem as pessoas mais humildes, não façam festas com o dinheiro público e, respeite mais o ser humano. Pratiquem a caridade e façam o bem às pessoas, ajudem os necessitados, e se apeguem mais a Deus, pois somente praticando esses atos terão alívio e conforto em vossos corações.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

INTELIGÊNCIA OU MORTE

                Confesso a todos que acompanham as minhas escritas (agora somente pelo blog) que relutei muito para escrever esta crônica. Primeiro porque achei que estava pegando muito no pé dos vereadores locais e segundo porque gostaria de falar sobre outros tópicos. Mas, me deram motivos de sobra para, novamente, alfinetar os nobres companheiros.
            Não sei se foi coincidência, mas o sinal da Câmara on line foi cortado impossibilitando assim que os eleitores acompanhem o trabalho daqueles que foram eleitos pelo povo. Digo coincidência porque as minhas escritas foram baseadas nos trabalhos dos nobres companheiros. Nelas eu criticava, de maneira construtiva, o comportamento dos nobres, suas presenças, ausências, o atraso das sessões, suas leis, indicações e decretos. Assistia os companheiros folheando jornais e revistas e atendendo os celulares como se estivessem em praça pública e ainda, àqueles que, com deboches e conversa ao pé da orelha, mostrava desinteresse em ver o companheiro debatendo problemas do município na tribuna. Estes e outros fatos foram minha fonte inspiração por isso que escrevo sobre a tal coincidência.
            Percebe-se claramente que o tempo da ditadura está na moda em nosso município, pois naquela época muitos programas, muitas escritas foram proibidas porque relatava, com veemência, a verdade nua e crua dos problemas políticos. E em pleno século XXI, em pleno município de Ibiúna, somos impedidos de assistir, acompanhar e avaliar, ao vivo e a cores, o trabalho dos vereadores.
            Não sei de quem foi à idéia, mas no meu ponto de vista, isso não foi uma estratégia inteligente. Não precisamos de vereadores com pensamentos mesquinhos e egoístas. Precisamos de vereadores que pensem no bem estar do município assim como do eleitor. Precisamos de gente inteligente que pense em desenvolvimento, no andar para frente.
            Continuem usando a inteligência de forma errada, continuem subestimando nossas inteligências e achando que tudo podem. Continuem zombando do eleitor, mas não se esqueçam, o poder de voto está em nossas mãos e, quem ri por último, ri melhor. Boas reflexões!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

PREVENIR, AINDA, É O MELHOR REMÉDIO

Lamentavelmente, começamos o ano com diversas tragédias climáticas. Petrópolis, Itaipava, Teresópolis, Paraná, Santa Catarina e agora a apocalíptica catástrofe no Japão. Soterramentos, mortes, terremotos, deslizes de encostas, transbordamentos dos rios, tudo isso com elevados números de mortos e desabrigados que, sem poder fazer nada, ficam a mercê da solidariedade humana.
            Ao acompanhar, através dos noticiários, os socorros às vítimas e a procura dos milhares de corpos pude perceber a importância de uma equipe, bem estruturada, do resgate e da equipe de defesa civil, órgãos estes de grande importância e obrigatoriedade em qualquer cidade seja de pequeno ou grande porte.
            Fiquei me questionando, e se um dia a natureza se revoltar contra a nossa região, estaríamos preparados para prestar os primeiros atendimentos às áreas afetadas? Vou aproveitar e responder aos munícipes que não conhecem a real situação. Vivemos em um município que possui uma extensão territorial a perder de vista onde engloba aproximadamente 70 bairros, significando assim um número expressivo de habitantes. Atualmente o efetivo da defesa civil é composto por um número bastante irrisório de profissionais que, com todo o meu respeito, prestam serviços movidos pelos sentimentos de caridades e fé, pois não possuem nenhuma estrutura e nenhum apoio por parte dos órgãos competentes, impedindo assim, de desenvolver um trabalho sério e responsável.
Precisamos parar de achar que estamos isentos de eventos climáticos, sejamos mais humildes de aceitar que com a natureza não se brinca. É necessário, urgentemente, reconhecer o quão falhos estão as equipes socorristas da nossa cidade. Já está na hora de mostrarmos que temos capacidades de sermos a melhor cidade da região, mas para isso é necessário investir em bem estar e segurança da população. Senhores, invistam, treinem, apóiem, equipem, proporcionem recursos necessários para os nossos, heróis,  trabalharem com dignidade e reconhecimento, só assim evitaremos choros, dores, revoltas e mortes.

terça-feira, 7 de junho de 2011

SAUDADES DOS TEMPOS DE OUTRORA

A ditadura militar teve presença marcante na história do nosso país, pois foi um período bastante violento para aqueles que não respeitavam e não exerciam o dever de cidadão proposto pelos governantes da época.
O meu objetivo aqui não é relatar sobre a política e nem sobre a violência daquele período, mas sim, para refletir sobre as mudanças culturais ocasionadas pelo tempo.
No período militar, a classe artística sofreu fortes censuras devido ao rigor das leis. Chico Buarque, Elis Regina e Gilberto Gil foram proibidos de publicar suas belíssimas obras porque continham duras críticas sociais e políticas.  
Passaram-se os anos e a ditadura militar extinguiu-se do cenário político dando lugar ao regime democrático que tinha como dever: respeitar a liberdade e a vontade popular.
Com o direito de se manifestar livremente surgiram diversos estilos musicais que além de não contribuir em nada na formação cultural humana, ainda assassinam com crueldades e sem compaixão a nossa língua portuguesa.
Graças ao regime democrático somos obrigados a ouvir as músicas que fazem apologia ao crime, ao uso de drogas e à prática do sexo sem cortes e sem censuras.
Graças à democracia, a mulher melância, jaca, morango e a mulher melão podem cantar e dançar livremente a música Créu sem sofrer nenhuma punição.
 No meu ponto de vista, essas músicas mais se parecem em vírus que se auto multiplicam com muita velocidade através das ondas sonoras e afetam aqueles que têm organismos fragilizados.
Fica claro que precisamos criar vacinas à base de micro-organismos culturais, sociais e educacionais para eliminar de vez esse mal que vem causando danos irreparáveis à saúde da humanidade.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

ERA UMA CASA MUITO ENGRAÇADA, NÃO TINHA TETO, NÃO TINHA NADA ....

            Quem não se lembra da doce melodia de, Vinícius de Moraes, que falava de uma casa engraçada que não tinha teto, não tinha nada e que ninguém podia entrar nela não, pois na casa não tinha chão. Uma gracinha de canção, pois lembro-me, perfeitamente, que ela dava um nó em nossas mentes, pois não entendia ao certo o que o autor queria dizer.
            Mas hoje, ouvindo-a novamente, compreendo com mais facilidade, pois essa música encaixa-se, perfeitamente, no Programa Federal Minha Casa, Minha Vida. Acompanhem o meu raciocínio, a casa do programa não é feita com muito esmero, como na canção, mas é feita com material de baixa qualidade, mão de obra barata e produtos superfaturados. Na casa do programa, ainda, tem teto, mas só antes de uma chuvinha, e, devido à falta de estrutura, certamente, não terá mais parede, chão e, com certeza, será interditada, impedindo os contribuintes usufruir o que é seu de direito.
            Vinicius também citou o endereço em que situava a casa engraçada, na rua dos Bobos número zero, mas hoje percebo que, bobos, somos nós contribuintes que pagamos nossos impostos em dia e, recebemos, em troca uma casa sem nenhuma estrutura, qualidade e garantia.
            Vereadores suas missões são as de: fiscalizar e legislar, portanto, juntamente com a população não deixem que a linda canção de Vinicius de Moraes se torne uma realidade no município. Fiscalizem e denunciem os órgãos, (ir) responsáveis, que, insistem, em tornar o sonho da casa própria um pesadelo.

terça-feira, 31 de maio de 2011

QUANDO O FILHO É BONITO TODOS QUEREM SER O PAI

            Dias atrás conversando com um amigo que, costumava carregar bandeiras políticas em época de eleição para ajudar um companheiro, hoje candidato, relatou absurdos sobre os momentos políticos municipais. Conversa vai e conversa vem até que uma coisa chamou bastante atenção: A necessidade de se aparecer, de estar na mídia, dos políticos locais. Decidi então escrever sobre àquelas pessoas que mal podem ver uma máquina fotográfica ou alguém da imprensa que logo fazem caras e bocas para sair na foto, os conhecidos, aproveitadores políticos de plantão, os Roberts.
            Os Roberts são aquelas pessoas que fazem de tudo para aparecer, mal vêem um repórter com uma câmera fotográfica que entram em cena com sua hipocrisia e arrogância sempre almejando destaque na mídia. Mas nesse caso vamos falar dos políticos Roberts do município, isso mesmo, àqueles políticos, que segundo meu amigo, tira foto até da torre da companhia de celulares e ainda, convence o jornalista, a publicar a matéria falando que foi ele o responsável por aquele benefício.
            Os políticos Roberts trabalham de forma interessante e, até mesmo, inteligente, pois vivem em função de oportunidades, ou seja, da ocasião. No jornal é bastante comum ver matéria de algum edil tirando fotos ao lado de máquinas e de funcionários públicos falando ser o grande responsável por operações tapa buracos, de serviços de manutenção das estradas e até mesmo em trazer empresas para o município.
            E assim é a vida do político Robert, enquanto eles ficam de plantão esperando uma oportunidade para aparecer nas fotos àqueles que trabalham de forma digna, correta e que lutam em prol de um município melhor caem no esquecimento, pela imprensa, e até mesmo pela população.
            A questão é, nobres companheiros, não subestimem a capacidade dos eleitores. Não pensem que, manutenções nas estradas e inaugurações de torres telefônicas, nos convencem. Seus deveres são os de: fiscalizar e legislar, portanto estar na mídia é direito e dever do administrador. Sabemos que, quando o filho é bonito todos querem ser pai, mas devemos saber a função de cada um. Portanto, diminuam a quantidade de óleo de peroba, de tietagens e holofotes. Um bom trabalho não se faz com fotos e glamour, mas sim com respeito e competência.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

LOUCURA

Às vezes sinto vontade,
de gritar bem alto para que
àqueles desonestos, incompetentes
que nada fazem para melhorar o mundo
parem de agir, deixem de viver...
Mas ao mesmo tempo penso...
Sou a minoria....Vivo em outro mundo....
Será que sou eu o errado?
Será que é de forma errada que devo seguir?
E Deus.....Ele existe?
Estou ficando louco?
Não...
Não enlouqueci...
E Deus existe...
E vive dentro de mim.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

O PODER MOVE MONTANHAS?

Dias atrás assistindo mais uma daquelas sessões que acontecem semanalmente na casa de lei, me deparei com algo inusitado. A leitura da Bíblia Sagrada.
Confesso a todos que nunca tinha reparado naquele momento, pois assim como os vereadores, eu também costumo chegar atrasada para acompanhar as sessões.
Vi que existe uma resolução informando que em todas as reuniões públicas um trecho da Bíblia deveria ser lido. Não entendi a razão, pois a leitura é feita com tanta rapidez e desmotivação que mal dá para entender o real significado da palavra.
Comecei a questionar sobre aquela resolução, pois, devido a minha ignorância, não compreendia a necessidade, daquela leitura, já que era feita somente para seguir o protocolo. A questão é, se a leitura da Bíblia é tão importante numa sessão da câmara, então por que não fazem com respeito, amor, fé e dedicação?
A única coisa que sabemos é, que se a leitura sagrada fosse realmente feita com fé e amor, certamente, os nobres agiriam de maneira correta. Não colocariam, em primeiro plano, o amor por bens materiais, a ganância e o poder como estão fazendo nesta administração, e ainda não citariam o nome do filho de Deus em vão como se estivessem citando um nome qualquer.
Deixo claro que não sou contra a resolução 16/2010 que fala sobre a leitura de um trecho da Bíblia, mas sou contra atitudes e comportamentos diferenciados e contrários ao que está escrito no livro sagrado.
Para vocês que acreditam que o poder está acima de tudo, segue uma mensagem: Em 2012 acontecerá a eleição municipal, portanto, comecem a prestar mais atenção nas palavras sagradas e façam desses ensinamentos verdadeiras fontes de bondade, humildade, caridade e fé. Sigam o exemplo daquele que morreu por amar demais, pois quem sabe assim, suas preces serão ouvidas e vocês reeleitos.

Quem fala a verdade não merece castigo.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O EXEMPLO VEM DE CIMA

           Semanalmente assisto, pela internet, às sessões que acontecem na câmara municipal. Um meio mais prático, que encontrei, de acompanhar e fiscalizar o trabalho daqueles que foram eleitos por nós. Através da TV Câmara Online analiso o desempenho de um a um, as indicações, os projetos de lei, as discussões na tribuna e, também o comportamento de cada um dos nobres edis, que, por sinal, deixam muito a desejar. Fui educada num sistema em que o respeito ao próximo era lei. Meu pai me ensinou que, enquanto uma pessoa falava, tínhamos a obrigação de ficar quieta, só depois que a pessoa concluísse o assunto poderíamos falar algo. Sendo educada desta maneira confesso a vocês que, desaprovo o comportamento de, alguns vereadores, ali presente.
             Notem vocês que, diferentemente da pontualidade britânica, os edis, nunca, começam as sessões com pontualidade e, assim que, inicia-se costumam chegar aleatoriamente, causando transtornos nas sessões. Outro fato que chama a atenção é a falta de respeito com àquele que, na tribuna, tenta relatar aos telespectadores e companheiros discussões pertinentes aos problemas município. Ficando explícito, através de expressões satíricas, que o assunto discutido não merece atenção e muito menos respeito.
            O fato é que, nós munícipes, gostaríamos de assistir uma sessão mais organizada e com mais qualidade. É preciso ter em mente que vocês são os espelhos do município que, uma vez limpo e nítido nos reflete esperança e a certeza de mudanças, mas, antes, porém, é preciso resgatar a educação que tiveram na infância. Albert Einstein, em sua frase “Procurem ser homens de valores em vez de homens de sucessos” mostra perfeitamente a importância dos valores morais na vida do ser humano, portanto, está na hora de refletir sobre suas ações e atuações a fim de nos dar exemplos dignos de respeito e confiança. 

quarta-feira, 4 de maio de 2011

OB(S)AMA:REZEM POR ELES

Enfim, mataram o homem mais temido e procurado por todo o mundo, Osama Bin Laden. Responsável por milhares de mortes e por ofender o patriotismo americano, ele ainda conseguiu se esconder e aterrorizar o mundo por mais uma década.
Mas, analisando com mais profundidade, será que tudo isso valeu ou valerá a pena? Vocês acreditam que com a morte do Bin Laden reinará a paz mundial? O exemplo americano de, fazer justiça com morte, alavancará sérias discussões e sérios problemas, seja de cunho religioso, social e político. Fica bem explícito que a Lei de Talião em que o código de justiça era “olho por olho, dente por dente”, ainda prevalece nos países que, pensam que tudo podem. Poderiam ter utilizados de recursos diplomáticos, mas preferiram provar ao mundo que são superpotentes, que possuem armas superpoderosas, que são os mais inteligentes e os mais estruturados.
Esses atos terroristas mostram nitidamente a fragilidade religiosa das pessoas, a falta de fé e o desrespeito ao Pai maior. Esquecem que Ele teve o cuidado de preparar e nos deixar uma receita pronta, no qual, se seguíssemos passo a passo viveríamos em paz e em harmonia.
Portanto, como somos homens de bem e possuidores de fé inabaláveis, roguemos por aqueles que, utilizam do terrorismo religioso achando que, matando e morrendo adquirirão um lugar ao céu para morar com uma virgem. Roguemos para aqueles que se acham os maiores do mundo, mas na verdade, suas atitudes provam que são menores que um átomo. Pedimos em nossas orações para que ambos sejam perdoados, pois somente pessoas ignorantes e inconscientes são capazes de praticarem atos violentos e opostos à lei de Deus.