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quarta-feira, 7 de março de 2012

O MIMEOGRAFO NA ERA DOS IPADS


Como todos vocês, leitores, já perceberam, todas as minhas escritas, são fundamentadas nos acontecimentos locais, ou seja, não invento e não crio nada, apenas relato a realidade nua e crua do nosso município. Explico isso porque acho meio antiquado, para o século XXI, e bastante irresponsável, por parte de alguns, o descaso, de órgãos competentes, quando o assunto é a falta de investimento, estrutura e recurso na educação municipal. Digo isso porque descobri que em algumas escolas municipais, devido à falta de recursos tecnológicos, o uso do mimeografo ainda permanece.
Pasmei quando vi tal equipamento em uma escola, pois estamos em uma época que as informações chegam às nossas casas com muita velocidade, tudo isso devido às invasões de equipamentos conectados e sofisticados que chegam aos mercados diariamente. Tablets, Lousas Eletrônicas, Data Shows, Net e Notebooks, Smartphones já são realidades em diversas escolas permitindo assim que os alunos interajam em tempo real com qualquer parte do mundo.
Mas o que acontece com a educação do nosso município, onde estão os investimentos para recursos básicos como: computadores, impressoras e copiadoras? Até quando os professores terão que vender rifas, bingos e pedir ajuda aos pais para comprarem materiais para confeccionar suas próprias lições de casa? Será que já não esta na hora de rever tais conceitos, afinal a educação precisa ser vista como um fator responsável no crescimento humano, pois sem ela fica impossível construirmos cidadãos inteligentes e críticos. Educadores, já é tempo de deixarmos a omissão de lado e lutar por uma educação de qualidade. Não podemos aceitar coisas erradas como se estivessem corretas, é preciso colocar em prática a função de diretor, professor e cidadão, que é a cobrança por melhorias, pois só assim teremos, em nosso município, cidadãos transformadores e preparados para um convívio em sociedade. 

Um comentário:

  1. Vamos que vamos..., a diretora que deve mandar ofícios aos governos, municipais, estaduais e até federal, se nada conseguir por aqui. Sendo ativa ela consegue tudo. Lembro-me da Regina, quando tive aula de Gestão Educacional, e ela era a profs. na Montessori de Ibiúna, ela contava que enviava ofícios diversos, inclusive para a iniciativa privada, quando ela foi diretora da escola na Bunjiho Nakao, ali perto da Yakult. E que mudou a realidade daquela escola, conseguiu tudo que precisava. Porem, ela frisara, eu sou uma diretora que passa a manhã toda trabalhando na frente do computador, escrevendo, e telefonando para conseguir reverter esses quadros de falta tudo na escola, e no fim consigo tudo. Mas para tanto, não fico com o MSN ligado... etc. Fico concentrada nas questões e problemas da escola que estou trabalhando. Depois ainda passeio por todas as salas para saber o que precisam, e volto a cumprir minha gestão. E o gestor tem essa função. Se ele não faz nada, a escola não tem nada. Sei que a teoria é abstrata, e somente a pratica da teoria se torna realidade. As ferramentas dos saberes estão ai a disposição, e é o gestor e não o professor que deve dar uma solução. Professor está na escola para ser educador, e gestor para gerar as forças necessárias para suprir a escola de tudo. Agora se ele não tem ferramentas de saberes que embasam sua prática... A escola sofre, e ele, o gestor se vitimiza. Vamos que Vamos diretor, mande ofícios, aprenda a escrever as necessidades da escola. Siga o exemplo da Regina Pires. Que virou anjo, junto com muitos professores que partem desse mundo precocemente para cuidar de mais escolas...

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