Total de visualizações de página

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A DITADURA DO RELÓGIO


"Não há nada que diferencie tanto a sociedade ocidental de nossos dias das sociedades mais antigas da Europa e do Oriente do que o conceito de tempo. Tanto para os antigos gregos e chineses quanto para os nômades árabes ou para o peão mexicano de hoje, o tempo é representado pelos processos cíclicos da natureza, pela sucessão de dias e noites, pela passagem das estações. Os nômades e os fazendeiros costumavam medir - e ainda hoje o fazem - seu dia do amanhecer até o crepúsculo e os anos em termos de tempo de plantar e de colher, das folhas que caem e do gelo derretendo nos lagos e rios. O homem do campo trabalhava em harmonia com os elementos, como um artesão, durante tanto tempo quanto julgasse necessário. O tempo era visto como um processo natural de mudança e os homens não se preocupavam em medi-lo com exatidão. Por essa razão, civilizações que eram altamente desenvolvidas sob outros aspectos dispunham de meios bastante primitivos para medir o tempo: a ampulheta cheia que escorria, o relógio de sol inútil num dia sombrio, a vela ou lâmpada para onde o resto de óleo ou cera que permanecia sem queimar indicava as horas. Todos esses dispositivos forneciam medidas aproximadas de tempo e tornavam-se muitas vezes falhos pelas condições do clima ou pela inabilidade daqueles que os manipulavam. Em nenhum lugar do mundo antigo ou da Idade Média, havia mais do que uma pequeníssima minoria de homens que se preocupassem realmente em medir o tempo em termos de exatidão matemática.
O homem ocidental civilizado, entretanto, vive num mundo que gira de acordo com os símbolos mecânicos e matemáticos das horas marcadas pelo relógio. É ele que vai determinar seus movimentos e dificultar suas ações. O relógio transformou o tempo, transformando-o de um processo natural em uma mercadoria que pode ser comprada, vendida e medida como um sabonete ou um punhado de passas de uvas. E, pelo simples fato de que, se não houvesse um meio para marcar as horas com exatidão, o capitalismo industrial nunca poderia ter se desenvolvido, nem teria continuado a explorar os trabalhadores, o relógio representa um elemento de ditadura mecânica na vida do homem moderno, mais poderoso do que qualquer outro explorador isolado ou do que qualquer outra máquina.
(...) A princípio, esta nova atitude em relação ao tempo, este novo ritmo imposto à vida foi ordenado pelos patrões, senhores do relógio, e os pobres o recebiam a contragosto. E o escravo da fábrica reagia, nas horas de folga, vivendo na caótica irregularidade que caracterizava os cortiços encharcados de gim dos bairros pobres no início da era industrial do século XIX.
Os homens se refugiavam no mundo sem hora marcada da bebida ou do culto metodista. Mas aos poucos, a idéia de regularidade espalhou-se, chegando aos operários. A religião e a moral do séc. XIX desempenharam seu papel, ajudando a proclamar que "perder tempo" era um pecado. A introdução dos relógios, fabricados em massa a partir de 1850, difundiu a preocupação com o tempo entre aqueles que antes se haviam limitado a reagir ao estímulo do despertador ou à sirene da fábrica. Na igreja e na escola, nos escritórios e nas fábricas, a pontualidade passou a ser considerada como a maior das virtudes.
E desta dependência servil ao tempo marcado nos relógios, que se espalhou insidiosamente por todas as classes sociais no séc. XIX, surgiu a arregimentação desmoralizante que ainda hoje caracteriza a rotina das fábricas.
O homem que não conseguir ajustar-se deve enfrentar a desaprovação da sociedade e a ruína econômica - a menos que abandone tudo, passando a ser um dissidente para o qual o tempo deixa de ser importante. Refeições feitas às pressas, a disputa de todas as manhãs e de todas as tardes por um lugar nos trens e nos ônibus, a tensão de trabalhar obedecendo horários, tudo isso contribui, pelos distúrbios digestivos e nervosos que provoca, para arruinar a saúde e encurtar a vida dos homens.
Nem se poderia afirmar que a imposição financeira da regularidade de horários tenha contribuído a longo prazo para o aumento da eficiência. Na verdade, a qualidade do produto parece ter até diminuído, pois o empregador que vê o tempo como uma mercadoria pela qual tem de pagar obriga o operário a trabalhar numa velocidade tal que a produção forçosamente será de qualidade inferior. O critério passa a ser de quantidade e não de qualidade e já não há mais o prazer do trabalho pelo trabalho. O operário transforma-se, por sua vez, num especialista em "olhar o relógio", preocupado apenas em saber quando poderá escapar para gozar suas escassas e monótonas formas de lazer que a sociedade industrial lhe proporciona; onde ele, para "matar o tempo", programará tantas atividades mecânicas com tempo marcado, como ir ao cinema, ouvir rádio e ler jornais, quanto permitir o seu salário e o seu cansaço. Só quando se dispõe a viver em harmonia com sua fé ou com sua inteligência é que o homem sem dinheiro consegue deixar de ser um escravo do relógio."
                                                                                                                                   George Woodcock

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PRESERVAR PARA NUNCA ACABAR

Olá, amigos! Quando não tiver o que falar, não façam igual ao caixa do supermercado que, subestimou, a inteligência da senhora que estava fazendo suas compras. Aproveitem para refletir sobre a preservação do meio ambiente. Boa leitura a todos!
 DESABAFO: Na fila do supermercado o caixa diz a uma senhora idosa que deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não eram amigáveis ao meio ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: “Não havia essa onda verde no meu tempo.”
O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente. " 
"Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.   Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões. Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.  Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?  Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usávamos jornal amassado para protegê-lo, e não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama. Era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade. Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Recarregávamos as canetas com tinta umas tantas vezes quanto fossem necessárias, ao invés de comprar uma outra, de plástico, tipo Bic. Os homens utilizam navalhas para se barbear, ou aparelhos de gilete, ao invés usar e jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.  Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus, e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima. Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?   
Autor desconhecido

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

SE NÃO É PELO AMOR É PELA DOR


Acessando o site do Jornal do Povo, li a matéria da festa em comemoração aos 200 anos da padroeira de Ibiúna – Nossa Senhora das Dores. Que espetáculo! Cerca de trinta mil pessoas prestigiaram e assistiram os shows com cantores famosos, bebidas, moças e moços bonitos e tudo o que uma festa tem direito. Cerca de trinta mil pessoas movimentaram o comércio local e deram credibilidade à atual administração e sua, competente, equipe que, com muito profissionalismo, deu ao povo o que eles mais gostam: pão e circo.
 Mas isso é outro assunto no qual não quero me aprofundar, o que quero argumentar com os leitores é o baixíssimo número de fiéis que acompanharam a procissão e assistiram a missa campal. Digo baixíssimo, pois segundo a fonte Jornal do Povo, o número de fiéis chegava a, somente, duas mil pessoas, ou seja, vinte e oito mil pessoas a menos que nos shows.
            Percebe-se através destes e outros comportamentos que, cada vez mais, estamos nos distanciando de nossas religiões e o que aconteceu nesta festa de comemoração não é algo surpreendente, mas sim normal. Preferimos nos divertir do que agradecer ao Pai Maior pelas graças não alcançadas e alcançadas. Preferimos dançar e beber do que orar e pedir proteção aos nossos entes queridos. Preferimos gastar com ingressos, bebidas e diversões do que fazer a caridade aos necessitados.
A verdade é uma só, somos egoístas e hipócritas de carteirinha, pois queremos tudo fácil em nossas mãos, mais nada fazemos para merecer. Queremos que as nossas graças sejam alcançadas, mas não vamos a missas e nem participamos das procissões. Exigimos muito D’ele e Ele sugere apenas que sejamos praticantes do Evangelho, que pratiquemos o bem e que, amemos uns aos outros, portanto, já que as festas acabaram que tal começarmos a refletir sobre o lado espiritual, praticar a caridade e se apegar mais no amor do Cristo, pois se está ruim com Ele pior sem Ele. Boa reflexão!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

POLITICAMENTE INCORRETO


Já comecei a trabalhar politicamente. Já doei algumas cestas básicas e também já levei alguns pacientes para o médico” Essas foram às falas de um cidadão, que almeja, sair candidato ao cargo de vereador na próxima eleição.
Fiquei chocada com essas falas, pois, no meu ponto de vista, isso é aproveitar da fragilidade dos mais humildes, daqueles que, por falta de saúde, entendimento e até mesmo por falta de oportunidades, aceitam doações de políticos aproveitadores e despreparados que usam desses artifícios para fugir de responsabilidades e de compromissos.
É difícil de entender como os mais espertos gostam de tirar proveito daqueles que, lutam diariamente para manter a dignidade. E o pior é que, certamente, próximo às eleições, voltarão às casas para cobrar os votos e jogar na cara as cestas básicas e as viagens, doadas para suprir suas necessidades.
Farei aqui um apelo. Peço, insistentemente, aos meus seguidores que, levem esta mensagem até estas pessoas, que são alvos fáceis de políticos aproveitadores. Expliquem que, o papel do vereador é legislar e fiscalizar o trabalho da administração. Cabe explicar também que os órgãos responsáveis em cadastrar e distribuir cestas básicas, remédios e até mesmo o transporte médico é o departamento de assistência social.
Amigos seguidores, somos críticos e formadores de opiniões, portanto cabe a nós mudarmos o perfil político do nosso país. Não deixemos que a classe mais humilde troque seus votos por cestas básicas, mas sim deixemos, essa classe,  mais esclarecida e capaz de mudar o futuro do nosso município. Vamos prepará-los para dar o troco nas urnas e esclarecer àqueles que, subestimam nossas capacidades, que somos cidadãos dignos e invendáveis.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

MANIFESTAR PARA MODIFICAR

Dias atrás conversando com uma colega, moradora de uma cidade vizinha, veio até a minha pessoa e, enchendo o peito de ar, me olhou e disse: Serei candidata a vereadora em 2012. Tenho um defeito, ou qualidade – ainda não descobri - de não saber disfarçar minhas emoções e, foi o que eu fiz, não consegui disfarçar e, sem dó e piedade, falei: “coitada de você!”. Ela sem entender a minha indignação perguntou o porquê daquele menosprezo.
Com a ajuda do histórico político, municipal e brasileiro, por sinal bastante turbulento, tive mais facilidade em explicar que eu não a menosprezava, mas sim estava descontente com o cenário político, mais precisamente com os políticos, e que não acreditava mais que um dia o sapo viraria um príncipe.  
Não satisfeita com a minha resposta ouvi aquele velho discurso de todos os pré- candidatos a algum cargo político: Comigo será diferente! Eu não sou igual àqueles velhacos que estão na câmara e/ou administração! Eu tenho caráter! Àquele que lá está não tem um pingo de moral! Farei de tudo para modificar o cenário político! Dito isso me lembrei da frase do cientista Herbert Spencer que dizia que a natureza garante a sobrevivência do mais apto e, analisando com profundidade ele tinha razão quando escreveu isso. O ser humano se adapta a tudo e a todos em prol da sobrevivência e, na política isso não seria diferente, pois o meio ambiente em que trabalham transforma-os em seres incapazes de exercer sua profissão com responsabilidade e, como consequência, surgem fraudes, propinas, super faturamentos, enfim, a impunidade correndo solto nas veias do poderio e o caráter, a ética e a moral indo por água abaixo.
Enfim, expliquei, desenhei, tornei explicar e tornei a desenhar o cenário político brasileiro, mas, infelizmente, a minha colega, que almeja entrar na política por conta do salário e demais regalias, discordou do que foi dito.
Porém, como não podemos impedir o cidadão de participar do ato eleitoral poderemos ao menos filtrá-los. Temos o direito de escolher o que e quem é o melhor para o nosso município, pois somos autocríticos e responsáveis com vontade de progredir e ajudar o município a desenvolver.  Sendo assim, caros leitores, sejamos conscientes em prol a um município melhor, pois mais um deslize político, como os anteriores, nos levará ao caos e sem previsões para dias melhores. Boa Leitura!



terça-feira, 5 de julho de 2011

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE UM POLÍTICO


Ah...se eu pudesse voltar atrás, certamente, faria tudo diferente, mas, agora é tarde e explicarei melhor a vocês às minhas lamentações. Aos trinta e três anos resolvi entrar na vida política, fui eleito por àqueles que acreditavam nos meus discursos e nas minhas conversas repletas de promessas e mais promessas. Consegui enganar muitos eleitores, na época, cerca de oitocentos apostaram em meu nome para defender o município. Mas que defender que nada, eu queria mais que o povo se danasse, pois o que eu precisava mesmo era sentir o gosto do poder. Na câmara eu assinava todos os documentos, sem me importar com os questionamentos dos munícipes, pois o que eu queria mesmo era status. Fiz até uma parceria com a administração e com os jornais locais que permitiram blindar o meu nome e, ao mesmo tempo ganhar mais popularidade. Propinas? Claro que eu cobrava, afinal, alguém tinha que ostentar os meus luxos: meus carrões, minhas roupas de grifes, minhas viagens, meus cavalos, minhas jóias e as jóias das minhas amadas. Comprei diversas casas e terrenos, construi mansões, tudo com o dinheiro público. Curti bastante, não me importei em estudar e me profissionalizar. Hoje, aqui, neste caixão gelado percebo que nada sou e que nada fui. Analiso as pessoas que estão em minha volta, só a minha família chora. Sobraram poucos, não sei se os que estão aqui conseguirão levar o meu caixão sozinhos. Alguns me olham com ar de dó, de pena e outros me olham meio atravessados, nem honrarias terei. Mas, dou razão a eles, afinal de contas prometi o mundo e o fundo para os eleitores na hora de buscar o meu voto, mas nada cumpri. As trapaças, a ganância, o poder e a vontade de chegar ao topo, só me trouxeram rancor, melancolia, ódio, inimizade e solidão que resultou em uma doença incurável, o câncer. Agora é tarde para voltar atrás, já estou morto. Mas, se eu pudesse voltar atrás faria tudo diferente. Construiria amizades sinceras, daria mais valor à minha família, e apegava mais ao Pai Maior, respeitava mais o ser humano e, praticava a caridade. Como não fiz e não posso mais fazer isso, deixo aqui minha mensagem para aqueles que, assim como eu, agem de forma errada achando que estão agindo certo. Não se apeguem ao bem material, não enganem e maltratem as pessoas mais humildes, não façam festas com o dinheiro público e, respeite mais o ser humano. Pratiquem a caridade e façam o bem às pessoas, ajudem os necessitados, e se apeguem mais a Deus, pois somente praticando esses atos terão alívio e conforto em vossos corações.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

INTELIGÊNCIA OU MORTE

                Confesso a todos que acompanham as minhas escritas (agora somente pelo blog) que relutei muito para escrever esta crônica. Primeiro porque achei que estava pegando muito no pé dos vereadores locais e segundo porque gostaria de falar sobre outros tópicos. Mas, me deram motivos de sobra para, novamente, alfinetar os nobres companheiros.
            Não sei se foi coincidência, mas o sinal da Câmara on line foi cortado impossibilitando assim que os eleitores acompanhem o trabalho daqueles que foram eleitos pelo povo. Digo coincidência porque as minhas escritas foram baseadas nos trabalhos dos nobres companheiros. Nelas eu criticava, de maneira construtiva, o comportamento dos nobres, suas presenças, ausências, o atraso das sessões, suas leis, indicações e decretos. Assistia os companheiros folheando jornais e revistas e atendendo os celulares como se estivessem em praça pública e ainda, àqueles que, com deboches e conversa ao pé da orelha, mostrava desinteresse em ver o companheiro debatendo problemas do município na tribuna. Estes e outros fatos foram minha fonte inspiração por isso que escrevo sobre a tal coincidência.
            Percebe-se claramente que o tempo da ditadura está na moda em nosso município, pois naquela época muitos programas, muitas escritas foram proibidas porque relatava, com veemência, a verdade nua e crua dos problemas políticos. E em pleno século XXI, em pleno município de Ibiúna, somos impedidos de assistir, acompanhar e avaliar, ao vivo e a cores, o trabalho dos vereadores.
            Não sei de quem foi à idéia, mas no meu ponto de vista, isso não foi uma estratégia inteligente. Não precisamos de vereadores com pensamentos mesquinhos e egoístas. Precisamos de vereadores que pensem no bem estar do município assim como do eleitor. Precisamos de gente inteligente que pense em desenvolvimento, no andar para frente.
            Continuem usando a inteligência de forma errada, continuem subestimando nossas inteligências e achando que tudo podem. Continuem zombando do eleitor, mas não se esqueçam, o poder de voto está em nossas mãos e, quem ri por último, ri melhor. Boas reflexões!