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quarta-feira, 13 de abril de 2011

NADA ALÉM DE NADA

Ali estava ele...
Calado...
Pensativo....
Como se estivesse em outra dimensão.
Seus olhos olhavam para o nada, sem entender o que olhava e sem saber o porquê olhava. Corpo esguio, desmotivado, arcado, doente, continuava olhando, sem entender o que via.
O que será que ele está pensando, ou será que ele pensa?
As pessoas que ali passavam não o viam, é claro, ele não era ninguém. Para as crianças que ali brincavam, ele era uma pedra, que atrapalhava a bola correr. Para os casais de namorado ele não era uma lua. Sendo assim, só lhe restava partir. Talvez para um lugar onde possa ser a lua e não uma pedra. Possa dar e ter amor. Talvez um lugar onde as pessoas se amem. Pode até ser em outra dimensão, desde que seja tratado como um alguém.

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